O que deve e o que não deve fazer para disciplinar um gato

Ama o seu gato. Ama verdadeiramente. Mas o seu melhor amigo demonstra ser independente e por vezes rabugento. Precisa de saber como disciplinar o seu gato, mas não sabe por onde começar. Disciplinar um gato é um processo de tentativa e erro. Tal como os seres humanos, cada animal é diferente. Enquanto uns podem reagir positivamente a determinado método de correção, outros podem rejeitar as suas tentativas e consequentemente o comportamento pode piorar. Além disso, existem alguns métodos que deve evitar, em que absoluto, ao disciplinar um gato.

A verdade é que disciplinar um gato é difícil especialmente para quem nunca o fez anteriormente, ou se já teve outros gatos que aprenderam por si mesmos. Para começar com o pé direito, é importante saber o que fazer e o que não fazer. Depois do seu gatinho - ou gato adulto – perceber qual é o comportamento correto que deve adotar, haverá menos necessidade de corrigir maus comportamentos. Afinal, os gatos são muito inteligentes.

O que não deve fazer ao disciplinar o seu gato

Não deve comparar o seu gato a um cão: se alguma vez já treinou um cão, pode pensar que disciplinar um gato é semelhante. Esqueça já esse pensamento! Cães e gatos são animais muito diferentes e não aprendem da mesma maneira. Se por um lado um participa no processo de treino tomando atenção a todas as suas indicações, o seu gato não irá responder ao seu pedido para se sentar e ficar onde está. Saber que precisa de abordar o seu gato de maneira diferente é o primeiro passo para que corra tudo bem.

Não deve corrigi-lo fisicamente: treinar um animal de companhia pode ser muito frustrante, mas nunca deve corrigir o seu gato com castigos físicos. Os gatos são intolerantes a todas as formas de punição, e reprimir um gato fisicamente pode prejudicar a sua relação com ele. Nunca puna fisicamente o seu gato. Se o fizer pode piorar a situação e fazer com que ele ataque ou comece a ter medo. Além disso, os gatos têm dificuldade em associar o castigo físico a mau comportamento, pelo que não está a disciplinar, mas a dificultar o processo. Se treinar o seu animal tornar-se muito complicado para si, procure ajuda, como outros membros da família ou até mesmo um profissional em comportamento animal. Não é uma derrota - é uma ajuda!

Não grite para o repreender: como não fala a mesma língua que o seu gato, não pense que é por levantar a voz que o seu animal de companhia o vai entender. Obviamente, o seu gato pode entender que a mudança no volume da sua voz significa algo diferente, mas gritar pode assustá-lo ou estimular comportamentos negativos. Gritar pode fazer com que o seu gato se sinta nervoso e ansioso, o que pode causar um mau comportamento adicional.

Não esfregue o nariz do seu gato em nenhuma circunstância: a única coisa que vai conseguir é perturbá-lo. Não percebe porque repentinamente deixou de usar a caixa de areia e não quer mais utilizá-la. Esfregar o nariz do seu gato atrai mais a sua atenção para o local onde cometeu o erro e pode até reforçar que não há problema em realizar as suas necessidades onde quiser. O melhor a fazer é limpar totalmente o local onde o seu gato fez as suas necessidades e continuar a educar o seu gato a usar a caixa de areia.

Não permita brincadeiras que não são corretas: muitas vezes pode pensar que o seu gato morde-lhe os dedos apenas como forma de brincar. No entanto, sabe que morder e arranhar não é algo que quer que um gato mais velho faça na sua casa. Qualquer animal novo na sua casa, deve antecipadamente, definir quais são as expectativas comportamentais que pretende. Se o seu gato começar a arranhar ou a morder durante o tempo de brincar - mesmo de forma inocente – pare imediatamente a brincadeira para que o seu gatinho perceba que não o pode fazer. Isto é especialmente verdade no que se refere às crianças. Se ele achar que morder os dedos é uma brincadeira, pode pensar que não há problema em fazê-lo às crianças. Isso pode gerar medo do gato às crianças, um efeito contrário que deseja que aconteça.