Encontre alimentos que atendam às necessidades do seu animal de estimação
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Encontrar um gato perdido à sua porta pode ser uma experiência assustadora. Quer ajudar mas nem sempre é claro que tipo de ajuda este gato necessita. Muito provavelmente pertence a uma destas três categorias: fugiu de casa; foi abandonado e agora está na rua; ou é um gato que nunca socializou com humanos. É importante determinar em que categoria se encontra, antes de tomar qualquer decisão para ajudar. Se estiver numa posição de poder ajudar um gato perdido, continue a ler que ações deve tomar.
Será um gato selvagem?
Se um gato aparecer na sua casa, é melhor observar o seu comportamento a partir de uma distância segura antes de se aproximar para ajudar. Os gatos selvagens e gatinhos nunca socializaram com humanos e podem morder ou arranhar se tentar tocar neles - isto é, se lhe for permitido chegar tão perto.
Embora um gato sociável e acessível provavelmente não seja selvagem, alguns gatos de rua não selvagens são tímidos e desconfiados apesar de já terem socializado com humanos, por isso nem sempre é assim tão fácil fazer a distinção. O Blog de animales apresenta alguns sinais para ajudar a distinguir um gato selvagem:
- Gatos de rua podem ser um pouco tímidos, mas fazem contacto visual frequentemente, vocalizam, e deixam que se aproxime se lhes der tempo. No entanto, um gato selvagem pode ficar quieto e assustado, pode não se aproximar nem deixar que se aproxime ou até mesmo correr ou esconder-se.
- Um gato de rua costuma estar sozinho, um gato selvagem pode estar sozinho ou em grupo.
- Gatos de rua podem ser encontrados em jardins e casas, e até podem tentar entrar! Por outro lado, gatos selvagens tentam afastar-se de lugares habitados.
- Os gatos de rua geralmente não têm a orelha esquerda "sem ponta", mesmo que tenham sido esterilizados, mas um gato selvagem por vezes terá, dependendo do que é prática comum no país onde vive.
- Se um gato tiver aparecido recentemente e parecer estar desorientado ou perdido, é provável que seja um gato de rua. Se aparecer regularmente, pode ser um gato selvagem que se instalou por perto.
É de esperar que um gato selvagem tenha uma aparência suja, mas na realidade é mais provável que seja um gato de rua. Alguns gatos de rua estão habituados a ser cuidados e podem não saber cuidar bem de si mesmos, mas os gatos selvagens estão normalmente habituados a manter-se limpos e saudáveis.
Se acredita tratar-se de um gato selvagem, é melhor manter a distância. Pode ligar para uma associação de animais se suspeita que gatos selvagens vivem perto de si, uma vez que estão habituados a lidar com estes gatos selvagens.
Está perdido ou é um gato de rua?
Depois de encontrar um gato perdido e determinar que não é selvagem e que é seguro aproximar-se, o passo seguinte é descobrir se está realmente perdido ou se é um gato de rua que precisa de um novo lar. Se o gato usar uma coleira com identificação, é provável que esteja perdido. Nesse caso, basta ligar para o número na chapinha de identificação e avisar o tutor que o seu gato foi encontrado e que se encontra bem. Também pode ligar para o veterinário indicado no boletim de vacinação, que deverá conseguir contactar com o tutor do gato.
Infelizmente, nem sempre é assim tão simples. Muitas pessoas não colocam coleiras nem chapinhas aos seus gatos, mas o facto de não as terem não significa que não tenham casa. Pode levá-lo a um veterinário ou a uma associação de animais para que possam procurar por um microchip, que contenha a informação de contacto do tutor. No entanto, o facto de não ter microchip não significa necessariamente que se trata de um gato abandonado.
Sem um método de identificação simples para saber a quem o gato pertence, o próximo passo é procurar por anúncios de animais perdidos e achados. Também é uma boa ideia perguntar pela vizinhança para saber se alguém perdeu um gato ou se viu afixado algum poster à procura de um gato que descreva o gato em questão. Procure também em websites de animais perdidos e achados, grupos de animais perdidos no Facebook e associações de animais locais. Muitas pessoas ligam para as suas associações de animais locais quando o seu animal de companhia está desaparecido, por isso, é possível que a associação seja capaz de o ajudar a reunir o gato com o seu tutor.
Se não conseguir encontrar o tutor, o passo final é publicar um anúncio sobre o gato que encontrou. Pode utilizar as suas redes sociais na esperança que alguém na sua rede de contactos conheça o tutor do gato. Se contactar a associação de animais local a avisar que encontrou o que pensa tratar-se de um gato perdido, eles podem entrar em contacto consigo caso o tutor os contacte. Se não tiver capacidade para cuidar do gato enquanto procura o tutor, certifique-se de contactar a associação de animais local e perguntar quando o pode ir entregar. Nunca deixe um gato à porta de uma associação de animais local.
Se tiver animais de companhia
Procurar o tutor de um gato perdido leva algum tempo, e pode acabar por acolhê-lo durante vários dias ou até mesmo semanas. Se já tiver animais de companhia em casa, mantenha o seu novo visitante em quarentena até localizar o seu tutor ou levar o gato a um veterinário para um exame de rotina e vacinações.
Depois de saber se está tudo bem com a saúde do gato, pode introduzir o novo gato aos seus animais de companhia. Por outro lado, se não planeia ficar com ele, pode decidir manter o gato isolado durante o resto da sua estadia consigo.
Ajudar um gato de rua
Se já gastou todos os seus recursos e não conseguiu encontrar um tutor, é possível que o gato tenha sido abandonado e necessite de uma nova casa. Neste caso, tem algumas opções. Pode, é claro, adotar o gato. Se o fizer, o primeiro passo, se ainda não o tiver feito, é levá-lo ao veterinário para um exame de saúde e agendar vacinações e esterilização/castração.
Se não planeia ficar com o gato, deve encontrar-lhe uma nova casa. Ligue para uma associação de animais ou organização de bem-estar animal respeitável na sua área para saber se podem ajudar. Também pode tentar os seguintes passos para encontrar uma nova casa para o gato que encontrou:
- Publicite: comece por falar com amigos, família e colegas que estão à procura de alguém para adotar um gato. Também pode tentar nas suas redes sociais. Se essas vias falharem, coloque folhetos em clínicas veterinárias e lojas de artigos para animais de companhia. Também pode tentar publicar anúncios em jornais e websites online.
- Entreviste possíveis tutores com algumas questões: se já têm animais de companhia e qual a espécie, se esses animais de companhia estão vacinados, esterilizados ou castrados, se têm crianças em casa e se vivem num lugar que permite animais de companhia. Se ainda não tratou da vacinação e da esterilização ou castração, pergunte se o possível tutor está disposto a comprometer-se a que estes procedimentos sejam feitos.
- Combine um encontro: deixe que o gato conheça o seu possível tutor sob a sua supervisão para se certificar que se dão bem antes de aceitar entregar o gato.
Como ajudar um gato selvagem?
Gatos selvagens conseguem normalmente cuidar de si mesmos, por isso não existe quase nada que possa fazer. No entanto, pode ser sensato contactar uma associação de bem-estar animal sobre " trap-neuter-return" (TNR), uma prática que ajuda a controlar a população local de gatos selvagens e a reduzir o risco de transmissão de doenças infeciosas em animais de companhia. A Animalados explica que a TNR envolve a esterilização ou castração e vacinação de gatos e gatinhos selvagens, devolver novamente os gatos adultos ao seu ambiente e encontrar casas ou associações que aceitem os gatinhos.
Encontrar um gato perdido pode ser um grande compromisso se decidir ser um bom samaritano, mas muitas vezes vale a pena pela sensação de realização e tranquilidade em saber que ajudou um animal de companhia que precisava de ajuda. Quem sabe? O gato perdido à sua porta pode acabar por se tornar numa querida companhia.
Biografia da autora
Jean Marie Bauhaus
Jean Marie Bauhaus é uma tutora, blogger e romancista de Tulsa, Oklahoma, onde normalmente escreve sob a supervisão dos seus patudos.
Revisto pelo Dr. Hein Meyer, DVM, PhD, Dipl-ECVIM-CA